Caso 1: Sofia
Ela estava brincando de colocar o brinquedo em cima da cadeira e pegar de volta, mas eis que empurrou demais e não conseguiu alcançar, logo me olhou com cara de “e agora?”. Eu disse: “Filha, dá a volta na cadeira e pega”. Sem pestanejar, ela começou a contornar a cadeira, mas acabou empurrando-a um pouco e o brinquedo caiu entre a cadeira e a parede. Novamente ela me olhou com o olhinho questionador, e novamente eu orientei: “Filha, volta, abaixa e pega por baixo da cadeira”. Ela me olhou, olhou pra baixo da cadeira, me olhou de novo... eu disse: “volta pra trás e abaixa que você consegue pegar”, daí ela olhou pra baixo e, voltou para a lateral da cadeira e foi engatinhando por baixo da cadeira e pegou o brinquedo.
Alguém pode pensar que ela não precisava de nenhuma orientação pois descobriria sozinha um jeito de pegar o brinquedo. Ok! Provavelmente sim, mas então vejamos outra situação...
Caso 2: Amelie
Ambas brincavam com coisas aleatórias na sala, e num determinado momento, a Amelie vê a Sofia pegar o celular de brinquedo, ela me olha e solta um grunhido em tom de “quero também”. Eu olhei ao redor e vi que o celular de brinquedo dela estava atrás de um baldinho no canto da parede. Então eu disse: “Filha, o seu está atrás do baldinho ali atrás, perto da tevê”, indubitavelmente, ela se vira e olha na direção da televisão, vê os brinquedos ao lado no chão, vai até lá, levanta o tal baldinho e pega o seu celular de brinquedo.
E aí, o que dizer?
Jamais subestime a capacidade de compreensão de um bebê só porque ele não fala!
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